Ao lançar o Plano Integrado de Educação Profissional do Maranhão, o Governo do Estado demonstra que, na sua política de atrair novos investimentos para o Maranhão, tem a preocupação de que os empreendimentos que aqui se instalam resultem em geração de emprego e renda para a população local.
“Temos hoje, grandes investimentos no estado. E o nosso maior desafio é garantir que esses milhares de empregos que serão gerados sejam ocupados por maranhenses. Com esse compromisso é que estamos lançando esse programa de qualificação, para preparar os maranhenses para assumirem os novos postos de trabalho, garantiu a governadora.
O Maranhão Profissional será executado na capital e em vários municípios. Além da capacitação profissional, prevê a formação de docentes, o fortalecimento da estrutura física da rede de educação formal e do sistema de ciência, tecnologia e inovação do estado. Com esse objetivo, foi realizado um mapeamento da situação da educação profissional e tecnológica do estado nas esferas pública e privada, visando à criação de novos Centros de Formação no Maranhão, a fim de que se tenham profissionais qualificados atuando em todas as empresas aqui instaladas.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo, assinalou que o plano é fruto de um estudo da atual e da futura demanda por mão-de-obra, que contemplará formação técnica, tecnológica e superior, com foco nas principais oportunidades de cadeias produtivas: agronegócio, papel e celulose, siderurgia, alumínio, logística, refino e petroquímico e exploração e produção de petróleo e gás. O principal objetivo dessa importante ação, é garantir a inserção da mão de obra maranhense no atual cenário de grandes investimentos já em andamento e previstos para o estado, ressaltou o secretário.
Na elaboração do Plano Integrado de Educação Profissional do Maranhão, participaram as secretárias de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc), de Trabalho e Economia Solidária (Setres), de Desenvolvimento Social (Sedes), de Ciência e Tecnologia (Sectec), de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan) e de Educação (Seduc), além do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos do Maranhão (Imesc). Também são parceiros da ação governamental, o Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Sistema S (Senai e Senac), Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Instituto de Cidadania Empresarial do Maranhão (ICE/MA), UNYCA/CDP Centro de Desenvolvimento Profissional, Alumar e Vale.
Crescimento sólido
Levando em conta o número de investimentos confirmados, o Maranhão caminha de forma sólida para uma nova década de crescimento e desenvolvimento social e econômico. Nos próximos seis anos, período em que o estado receberá mais de R$ 100 bilhões em investimentos públicos e privados, há uma perspectiva de que o Produto Interno Bruto (PIB), hoje estimado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em R$ 38,4 bilhões (dados de 2008), dobre e atinja mais de R$ 70 bilhões em 2017.
Essa nova realidade de crescimento do Maranhão é sustentada em investimentos concretos em diversos segmentos econômicos, atraídos pelas vantagens comparativas e competitivas do estado (localização privilegiada, infraestrutura portos, ferrovia, rodovias, energia, água) e na credibilidade do governo.
O novo Maranhão de investimentos, de grandes indústrias, e obras estruturantes, com oportunidades de emprego e renda para a população, começou a ser construído a partir de agosto de 2009, quando o Governo Roseana Sarney realizou um Painel Empresarial, que reuniu em São Luís as maiores empresas com atuação no Brasil e no exterior, como EBX, Vale, Alumar, Suzano, Petrobras, grupo Ferroeste e Ambev, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Maranhão vive um momento ímpar, de grandes oportunidades. Nos próximos seis anos estão previstos mais de R$ 100 bilhões em investimentos, que irão gerar aproximadamente 240 mil novos empregos e transformar a vida dos maranhenses, ressaltou Roseana Sarney.
A governadora citou como motor dessa nova era para a economia do estado, a instalação de grandes empreendimentos em vários municípios maranhenses, como a Refinaria Premium I, em Bacabeira, a Aciaria em Açailândia, a mineração de ouro em Centro Novo e Godofredo Viana, a fábrica de celulose em Imperatriz, duas plantas de produção de cimento em São Luís, complexo avícola em Balsas, e agora a exploração de gás natural e perspectiva de petróleo nos municípios de Capinzal do Norte e Santo Antonio dos Lopes, além de outros investimentos estruturantes como a ampliação do Porto do Itaqui e a duplicação da Ferrovia de Carajás.
Dentre esses investimentos, Roseana Sarney destacou a grande notícia dada pela OGX de que o Maranhão possui uma província petrolífera na região de Capinzal do Norte com potencial estimado em 56 trilhões de pés cúbicos de gás natural (volume equivalente a duas Bolívias) e 1,9 bilhão de barris de óleo. Em pouco tempo o Maranhão será um grande produtor de gás natural e quem sabe até de petróleo, atividade que irá gerar riquezas, novas oportunidades de emprego e renda e atrair mais indústrias para o estado, afirmou a governadora.
A Refinaria Premium I, que será instalada pela Petrobras no município de Bacabeira, a 60 km de São Luís, é o símbolo desse novo momento pelo qual passa o Maranhão. Com investimento de US$ 40 bilhões, o empreendimento, que está em fase de terraplanagem, é um dos maiores da América Latina, com capacidade para produzir 600 mil barris/dia de petróleo. A unidade irá produzir diesel, querosene de aviação, nafta petroquímica, gás liquefeito de petróleo (GLP) e coque.
A refinaria é um dos maiores investimentos em andamento no estado, que está seguindo plenamente o cronograma, reforçou o secretário de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Maurício Macedo, ao lembrar que o empreendimento irá gerar cerca de 132 mil empregos diretos e indiretos, sendo 26 mil somente no pico das obras (outubro de 2014).
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