segunda-feira, 25 de abril de 2011

Luis Fernando é 2º em pesquisa; Castelo fica em 4º

 

Pesquisa sobre os cenários da eleição em São Luís mostra algumas surpresas e peculiaridades. Mesmo sem poder ser candidato por ter sido reeleito em São José de Ribamar, o chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva, aparece em segundo lugar no levantamento. O líder é o comunista Flávio Dino, o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) vem em terceiro e o prefeito e candidato à reeleição, João Castelo (PSDB), em quarto.
Luis Fernando: bem avaliado, mas não pode ser candidato
Calma que eu vou explicar. Esses dados aparecem dentro de um cenário de atributos que o eleitor desejaria para um prefeito da capital. A pesquisa não fez a tradicional pergunta: “em que você votaria para prefeito?”. Foram feitos questionamentos do tipo: “Quem você imaginaria seria um bom nome para a Prefeitura de São Luís?” ou  “Se eu falar em honestidade, você se identifica com quem?”.
É o que os marqueteiros chamam de medição de atributos. Dentro desse cenário foi feita uma pesquisa quantativa onde o ex-deputado Flávio Dino apareceu em primeiro, Luis Fernando em segundo, Edivaldo Júnior em terceiro e Castelo na quarta posição.
O importante da pesquisa é a avaliação que ela faz dos políticos. Flávio Dino aparece como “arrogante” e “prepotente”. Para os eleitores das classes C, D, e E, o comunista perdeu os dois últimos debates – para prefeito e governador.
Na eleição de 2008, não pegou bem ele tentar taxar Castelo de “velho” e “ultrapassado”. No debate do ano passado, a insistência dele e dos outros concorrentes nas críticas a Sarney acabou favorecendo Roseana. “Eu vou chamar meu pai aqui para debater com vocês”, resposta que a governadora deu na ocasião ainda está viva na memória dos entrevistados como ponto positivo para ela.
Flávio Dino também não é mais visto como o “novo” na política do Maranhão.  Na disputa na capital, esse título agora está com Edivaldo Holanda Júnior.
Para os entrevistados, Castelo está “dormindo” mas não está “morto”. No entanto, metade do eleitor dele favorecido no período em que ele foi governador com casas e empregos, acha já ter pago essa dívida com o tucano. É um eleitor que dificilmente o prefeito irá recuperar.
Castelo tem uma forte rejeição entre as pessoas até 40 anos. A partir dessa idade, sua performance melhora, o que mostra que seu eleitor envelheceu.
Esses são alguns dados de um cenário de muitas incertezas.

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